Warning: is_file(): open_basedir restriction in effect. File(/https://fonts.googleapis.com/css2?family=Montserrat:ital,wght@0,100;0,200;0,300;0,400;0,500;0,600;0,700;0,800;0,900;1,100;1,200;1,300;1,400;1,500;1,600;1,700;1,800;1,900&display=swap.less) is not within the allowed path(s): (/home/headsrh/:/tmp:/opt/remi/php74/root/usr/share:/usr/local/php/7.4/lib/php:/usr/share:/etc/pki/tls/certs:./:/dev/urandom) in /home/headsrh/www/wp-content/plugins/wp-less/vendor/leafo/lessphp/lessc.inc.php on line 81

Warning: is_file(): open_basedir restriction in effect. File(/https://fonts.googleapis.com/css2?family=Montserrat:ital,wght@0,100;0,200;0,300;0,400;0,500;0,600;0,700;0,800;0,900;1,100;1,200;1,300;1,400;1,500;1,600;1,700;1,800;1,900&display=swap) is not within the allowed path(s): (/home/headsrh/:/tmp:/opt/remi/php74/root/usr/share:/usr/local/php/7.4/lib/php:/usr/share:/etc/pki/tls/certs:./:/dev/urandom) in /home/headsrh/www/wp-content/plugins/wp-less/vendor/leafo/lessphp/lessc.inc.php on line 81

Warning: is_file(): open_basedir restriction in effect. File(/https://fonts.googleapis.com/css2?family=Prata&display=swap.less) is not within the allowed path(s): (/home/headsrh/:/tmp:/opt/remi/php74/root/usr/share:/usr/local/php/7.4/lib/php:/usr/share:/etc/pki/tls/certs:./:/dev/urandom) in /home/headsrh/www/wp-content/plugins/wp-less/vendor/leafo/lessphp/lessc.inc.php on line 81

Warning: is_file(): open_basedir restriction in effect. File(/https://fonts.googleapis.com/css2?family=Prata&display=swap) is not within the allowed path(s): (/home/headsrh/:/tmp:/opt/remi/php74/root/usr/share:/usr/local/php/7.4/lib/php:/usr/share:/etc/pki/tls/certs:./:/dev/urandom) in /home/headsrh/www/wp-content/plugins/wp-less/vendor/leafo/lessphp/lessc.inc.php on line 81

Por que eu não fui contratado?

12 de agosto de 2021

Não estamos falando de uma ciência exata quando se trata das entrevistas de emprego. Nem a matemática do “2 + 2 é igual a 4” explica o resultado, nem a lógica do “se X, então Y” (sendo X suas experiências e competências exatamente iguais às exigidas para o cargo e Y sua contratação).

Costumo dizer que ter as competências e experiências exigidas para o cargo é apenas o PASSE para você ingressar no processo. O fator humano, se é que posso chamar assim, sem sombra de dúvidas é o determinante do seu sucesso.

Como acredito muito no compartilhamento de experiências e sei que nem todos vocês já tiveram a oportunidade de estar no papel de um entrevistador em busca de um profissional aderente ao cargo, vou compartilhar alguns feedbacks de entrevistas que ouvi de clientes enquanto era headhunter:

(Desculpem a oralidade, o uso de termos e de gírias)

  • “O santo não bateu”
  • “Vai dar problema com a minha equipe”
  • “Não tem nada a ver com a nossa empresa”
  • Esse cara é um trator para ganhar mercado, mas eu já tenho um desses aqui. Eu preciso de um que seja bom em fortalecer relacionamentos.
  • “Ela tem muita energia… vai se entendiar em 2 meses de empresa porque aqui as coisas acontecem devagar”
  • “Ele vai ser engolido pelos nossos clientes porque nesse mercado o cara tem que ser agressivo”
  • “Ele está numa fase mais família, acabou de ter um filho… e eu preciso dele viajando toda semana. Senti que ele não vai aguentar essa pressão, apesar dele ter tentado me convencer que não se importaria com isso”.
  • “Ele não volta pra empresa depois da primeira reunião com o nosso diretor norte-americano casca grossa. Aqui a simpatia não é um elogio, quero alguém mais seco e sem sorriso no rosto”.
  • “Ela preparou uma apresentação sobre si mesma no Power Point e ficou falando em terceira pessoa… Não dá!”
  • “Ele enrola demais pra concluir os assuntos e aqui nós somos mais diretos”.
  • Muito formal, vocabulário rebuscado demais… não combina com nosso jeitão”.

Acho que não preciso continuar com exemplos para deixar a mensagem clara: comportamento, características pessoais, perfil da equipe e dos gestor, cultura organizacional, momento de mercado da empresa… TUDO isso é levado em consideração e não está explícito.

O que não ajuda

maioria daquelas listas com 15 dicas para ser bem sucedido em uma entrevista de emprego não servem para absolutamente nada nessas horas.  Para ser compatível com a empresa/vaga você precisa ser compatível, sem segredo.

Eu disse maioria porque já vi algumas dicas valiosas sobre preparação para uma entrevista. Para saber as que valem a pena, pergunte-se: Se eu fizer isso, estarei tentando ser algo que eu não sou? Se a resposta for sim, esqueça!

O tímido que tenta sorrir demais, o bem humorado que finge ser sério… nada disso é válido! E depois de contratado, como você será?

O que pode te ajudar

(1)

Investir no seu autoconhecimento e (2) pesquisar sobre os valores e clima organizacional da empresa.

Diversas são as maneiras de se conhecer melhor. Independente de como, o importante é você conseguir entender quais são seus valores principais (segurança, família, contribuição, …); qual é o ambiente de trabalho ideal para você mostrar resultados (competitivo ou colaborador, com autonomia ou sem, com abertura para criatividade ou quadrado, …).

Para mim o que foi decisivo nesse processo de auto-conhecimento foi receber a minha devolutiva do DISC (pretendo contar essa história aqui em breve).

Uma maneira de fazer isso é olhar para trás e analisar suas experiências profissionais passadas para saber o que deu certo e o que deu errado pra você, o que você priorizou em situações passadas e o que não tem valor pra você.

(2)

Pesquisar sobre a empresa é mais do que olhar no site, pois nem tudo o que você encontra escrito em missão, visão e valores é realmente colocado em prática.

O que é mais eficiente é conversar com alguém que conhece a empresa por dentro! Se você não conhecer alguém pessoalmente, pergunte aos amigos ou tente contato através do LinkedIn (uau, mais uma utilidade fantástica para ele).

Se eu tivesse que fazer isso pelo LinkedIn eu procuraria pessoas que já trabalharam na empresa, mas não trabalham mais. Isso porque quem ainda trabalha pode não ficar a vontade em falar sobre isso ou pensar que é algum tipo de teste.

Quem não trabalha mais na empresa pode ficar mais a vontade. Porém, eu capricharia na mensagem inicial de contato e proporia que a conversa fosse por telefone para não ficar nada registrado e deixar a pessoa mais segura.

Detalhe: Eu escolheria alguém com mais de 500 conexões e com um perfil bem elaborado, porque isso demonstra que a pessoa entende que o LinkedIn existe para fazer Networking.

Para um primeiro contato eu enviaria uma mensagem mais ou menos assim:

Fulano, bom dia.

Sei que não nos conhecemos pessoalmente, mas encontrei seu perfil em uma busca no LinkedIn e vi que já trabalhou na empresa X, pela qual me interesso.

Você tem 5 minutos para me contar um pouco sobre ela?

Agradeço muito, desde já, e espero retribuir de alguma forma.

 

Antes de pensar que ninguém responderia a essa mensagem, pense se você ignoraria esse pedido. Eu não. Mas se alguém se recusar, não tem problema, tente novamente com outras pessoas.

 

O ajuste fino

Feito isso (auto-conhecimento + buscar conhecer os verdadeiros valores e a cultura da empresa), a única coisa que você precisará fazer é – caso entenda que aquela empresa realmente atende suas expectativas – ser você mesmo na entrevista. 

O mais importante de tudo: quando estiver naquele momento em que as entrevistas não estão dando certo não saia correndo em busca de um MBA para melhorar seu currículo. Busque auto-conhecimento.

 

Por que eu não fui contratado?

Apenas entenda que não era o melhor pra você, independentemente do motivo, e não se desespere.

Inclusive, agradeça por ter sido livrado de frustrações desnecessárias e pela chance de continuar procurando um ambiente, uma empresa, um gestor ou uma equipe mais adequados para seu alto desempenho.

De fora, acredito que todos já presenciamos o péssimo resultado de uma contratação inadequada. Já vimos aquele novo Diretor que acabou com o clima organizacional de uma empresa inteira e também já vimos o novo analista que trouxe sérios problemas de convivência para a equipe.

“Ter perfil” para trabalhar em uma empresa é muito mais do que ter um currículo aderente. Ou todos nós conseguiríamos trabalhar na Amazon (leia aqui)? E no Google (leia aqui)? E na Ambev,  (leia aqui)?

Então quer dizer que eu não preciso do inglês, do MBA, da experiência em gestão de pessoas ou dos conhecimentos em SAP? Sim, precisa, lembre-se que esse é seu passe.

Só para complicar um pouco essa ciência que não é exata: Já vi pessoas serem contratadas apenas pelo perfil comportamental e com potencial de se desenvolver tecnicamente. Mas também já vi o contrário.

Qual é o segredo, então? Não tem, assim como não tem regra!

Com esse texto eu só quero dar insumos para a sua reflexão.

Espero que gostem e que seja útil.

 

Camila Donatti – Headhunter

Publicado em 27 de agosto de 2015